Análise, Review, Experiência – Série “Tales of” Parte 2
Publicado; 28/08/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, Nerdice, Nostalgia, RPG, videogame | Tags: Análise, Review, Tales of Destiny, Tales of Eternia, Tales of Symphonia Deixe um comentárioCom a saída do time original, um novo grupo foi formado para o novo episódio da série, dessa vez no “console do futuro”, o Playstation em 30 de dezembro de 1998.
Denominado Telenet Japan e posteriormente renomeado para Team Destiny,
divide até hoje a produção dos jogos da série principal com um outro grupo que mais a frente irei revelar.
Com o novo time e dessa vez Mutsumi Inomata no design dos personagens, Tales of Destiny parecia que seria uma nova reinvenção de seu predecessor, mas revelou ser um jogo muito semelhante a Phantasia.
A história dessa vez gira em torno do personagem Stahn Aileron, um vagabundo, digo, um aspirante de aventureiro em busca de fama. Sthahn é pego de penetra em um navio voador chamado Draconis, enquanto estava tirando um ronco e é confundido com um bandido atrás de uma preciosa carga, transportada por Draconis, após provar sua inocência (ou ignorância), nosso herói é obrigado a limpar o convés do navio voador.
Até que bandidos, dessa vez de verdade, invadem Draconis, atrás dessa tal carga preciosa, Stahn consegue se safar dos ladrões e chega até o depósito onde está guardada essa carga, que na verdade é uma estranha espada, que fala com Stahn, revelando ser Dymos, uma espada mágica de uma guerra distante.
Após fugir do navio voador, antes de ir ao encontro do chão, Dymos concede a Stahn todos seus desejos de fama e aventuras, assim como mais problemas ao encontrar outros espadachins que também possuem uma espada mágica e nosso vagabundo Stahn acaba se metendo em uma grande guerra em busca de uma relíquia entre esses espadachins.
Destiny é um dos meus episódios favoritos, fez tanto sucesso que foi um dos únicos jogos da série a ganhar uma sequência para Playstation 2 em 2002 (japan only, fuck!). Destiny também ganhou um remake inteiramente refeito em 2006 para PS2 (japan only again, double fuck).
Mantendo o mesmo time de Destiny, Eternia chegou às lojas em 10
de setembro de 2001. Com incríveis 3 discos de duração, o episódio revolucionou o estilo gráfico da série. Além de contar com mais diálogos dublados, o visual do jogo evoluiu para um belíssimo 2D com sprites desenhados (semelhante a Legend of Mana, também para PS1) e cenários pré-renderizados, assim como uma visão mais variada da clássica “vista de cima”.
É difícil falar da história sem dar um baita spoiler, então vou escrever um pouco menos sobre a mesma.
A história se passa em Eternia, um mundo onde existem 2 planetas próximos um do outro (???). Enfim, os dois mundos de Eternia são divididos por uma barreira chamada Orbus Barrier, que impede a interação dos dois mundos graças a uma grande guerra a 2000 anos atrás e agora essa barreira está se enfraquecendo e um novo conflito pode acabar se repetindo.
Ótimas músicas, ótimos gráficos, ótima história, mais uma obra prima da série. E para os sortudos donos de um PSP, existe um remake do game para o portátil, lançado em 2006 na Europa graças a saudosa Ubisoft.
E como já mencionei antes, existe também uma adaptação em anime, em 13 episódios, contando resumidamente a história do jogo, não deixem de conferir.
Ah, Tales of Symphonia. Considerado o “Final Fantasy VII” da série, devido a sua popularidade, este episódio colocou a série Tales como uma das principais franquias de JRPG, graças ao seu incrível sucesso na América e Europa.
Chegou por essas bandas em 13 de julho de 2004 até então para o Nintendo
Game Cube. Mas pela grande supremacia sonysta no Japão e no resto do mundo com o “fodão” Playstation 2, a Namco resolveu lança-lo também para a plataforma da sony em 22 de setembro do mesmo ano. A versão de PS2 veio com pequenas mudanças, entre elas, uma nova cor para o título do jogo, de azul para vermelho, uma nova música de abertura, skits com mais expressões corporais e uma queda na taxa de quadros, de 60 para 30 por segundo devido ao processador mais limitado do PS2.
Tales of Symphonia foi outro marco para a história da série, uma nova subsidiaria da Namco, dedicada inteiramente aos games da série foi formada, a Namco Tales Studio.
Um novo time de produção foi formado, chamado “Team Symphonia” e o mangaka, Kosuke Fujishima volta a fazer os designs dos personagens.
O estilo gráfico também é atualizado, utilizando a técnica do momento, o cel-shading (gráficos que lembram uma animação), que se mantém até hoje na série e como já mencionei, ambientação 3D na batalhas.
E vamos à história! A trama se passa no decadente mundo de Sylvarant. Um “escolhido” é nomeado de tempos em tempos, para livrar o mundo do mau, em uma santa peregrinação até a “Torre da Salvação”. A aparição dessa torre no mundo de Sylvarant, marca o início da jornada do “escolhido”, dessa vez ele é incarnado na doce personagem clichê da gentileza, Colette.
Como a jornada é muito perigosa, um mercenário é contratado para escoltar Colette, O “fodão” Kratos (não AQUELE espartano), assim como seus amigos de infância, Lloyd e Genis e sua professora, Raine.
Novamente, a trama é cheia de reviravoltas como em Phantasia e não é para menos, a história de Symphonia se passa no mesmo mundo de Phantasia, só que milhares de anos antes. Game nota 10, meu segundo favorito da série.
Bom, eu novamente vou parar por aqui, os três últimos games da série principal serão analisados na terceira e última parte do review dessa maravilhosa série. Até lá!
Análise, Review, Experiência – Série “Tales of”
Publicado; 23/08/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, Nerdice, Nostalgia, RPG, videogame | Tags: Análise, Review, Tales of Phantasia, Tales of Symphonia, Tales of the Abyss, Tales of Vesperia Deixe um comentárioHooray! Depois de ficar duas semanas na casa da vovó, e sofrer uma crise de abstinência pela falta de internet, estou voltando a escrever nesse não tão mais esquecido blog (realmente está dando certo Chaguinha!!!).
Bom, eu pretendia escrever sobre “Tales of” depois de mais algumas análises, mas como fiquei tanto tempo sem postar nada decidi escrever sobre Tales mesmo, então vamos agilizar o bagulho que vai ser bem complexo.
* Introdução
Como já mencionei na análise do Persona 4, a série “Tales of” é uma das principais compilações de JRPGs (RPGs feitos por japas) e pessoalmente uma das minhas favoritas, na frente de Final Fantasy e Dragon Quest, e já darei meus motivos.
O primeiro episódio, Tales of Phantasia, foi lançado pela Namco (hoje Namco Bandai Games), em 15 de dezembro de 1995 para o Super Famicom e como a maioria das pérolas cults japonesas, não saiu da terra nascente e isso se repetiu com outros episódios da série através dos anos, mesmo com a popularização dos JRPGs, após Final Fantasy VII.
Tales of Destiny, seu segundo episódio, apareceu por essas bandas em dezembro de 1998, alcançando um sucesso considerável, permitindo que os próximos games também fossem lançados aqui e como já mencionei, exceções de alguns títulos que mais a frente irei detalhar.
Mas foi com Tales of Symphonia lançado para Game Cube em julho de 2004, que
nós bárbaros americanos acordamos para a vida. O game foi um sucesso imediato e se tornou um motivo para comprar o console fora os Marios e Zeldas da vida.
Hoje a consagrada série, conta com 13 jogos da série principal, 15 side games, algumas adaptações em mangá, 4 séries animadas e um filme.
E como em quase todo RPG, os episódios não possuem uma história sequencial, cada game conta uma história diferente (tirando Phantasia, Destiny e Symphonia que possuem uma continuação).
Em 2007, a série alcançou a marca de 10 milhões de cópias vendidas (holy shit!).
*Os atributos originais da série
-O sistema de batalha
Talvez a principal característica da série, explicando de um modo simples e grosso, em vez de escolher seus ataques e magias através de turnos, você vai até o inimigo e desce o cacete nele como em um jogo de ação.
Chamado de Linear Motion Battle System, o jogador controla um personagem em linha reta, em um plano 2D, enquanto outros 3 personagens controlados pelo computador lhe dão apoio. A partir de Tales of Destiny é dada a opção de multiplayer nas batalhas de até 4 jogadores, cada um controlando um personagem.
Outra característica importante no sistema de batalha são seus controles. Com exceção do primeiro episódio todos os jogos oferecem além de “dois pra frente corre” e “pra cima pulo”, um botão de defesa, um de ataque e outro de habilidades, atualmente chamados de artes.
Pressionando uma direção e o botão de arte, seu personagem executa várias
habilidades diferentes, pré organizadas por você, podendo ser combinadas com ataques normais e pulos, garantindo combos no estilo “did I do that?”
– Cozinhar
...Hã? Pode parecer estranho, mas é um tanto quanto útil. Além de coletar e comprar itens de recuperação, você também pode guardar diversos alimentos e temperos. Você aprende várias receitas diferentes através de eventos e do famoso NPC (non playable character), “Wonder Chef” que te ensina receitas se puder encontra-lo. Seus efeitos são dos mais variados podendo recuperar sua energia, mana e aumentar diversos atributos.
– O jeito anime de ser
Eu já usei esse argumento no review do Persona 4, mas na série Tales, uma
comparação com um anime é mais evidente. Começando pelos designers dos personagens Kosuke Fujishima, responsável por Phantasia, Symphonia, The Abyss e Vesperia, Mutsumi Inomata, reponsável por Destiny, Destiny 2, Eternia, Rebirth, Graces e Xilia e Kazuto Nakazawa responsável apenas por Legendia, os 3 são renomados designers, autores e diretores no mundo da animação japonesa.
Os “Tales of” não se assemelham a um anime apenas pelo seu design, mas também pelo jeito de como a história se desenrola, que lembra bastante o ritmo de uma animação japonesa, tanto que já existem 4 séries inspiradas nos episódios, Phantasia, Eternia, Symphonia, The Abyss e um filme sobre os eventos anteriores do capítulo Vesperia. Pra quem estiver interessado aí vai o link onde tem todas as séries.
http://www.meikai-animes.net/media/tudo/t
– Skits
Outro fator que contribui com a semelhança a um anime, além de ser uma
marca registrada muito divertida da série. Presente desde Destiny, os skits nada mais são do que diálogos entre os personagens usando imagens de artwork com várias expressões faciais e corporais, elas acontecem após um evento importante ou não, em lugares pré determinados, ou quando você menos espera e trazem informações úteis sobre a progressão do jogo, piadas nonsense e várias situações engraçadas que ajudam a conhecer um pouco mais das ricas personalidades de cada personagem de cada game.
Por algum motivo estúpido muitos jogos da série que vieram pra cá, não possuem skits dublados, apenas texto, ainda bem que a Namco tomou vergonha na cara e também esta dublando os skits nos jogos mais recentes.
Bom, é melhor vocês verem por si mesmos como funciona um skit.
Vejam o vídeo de um skit do episódio mais recente, Tales of Vesperia:
– Som
Tirando Tales of Legendia e Inoccence, todos as músicas da série principal foram compostas por Motoi Sakuraba, grande nome da game music, ele já fez trabalhos para o estúdio Camelot da Nintendo nos jogos, Mario Golf, Mario Tennis e Golden Sun, os já citados jogos da tri-Ace, os ótimos RGPs de Game Cube Baten Kaitos e Baten Kaitos Origins e também compôs algumas faixas de Super Smash Bros. Brawl, inclusive a épica música do menu.
Outro aspecto característico da série são suas aberturas animadas e cantadas como se fossem animes, como já era de se esperar as versões americanas dos jogos não possuem um tema cantado graças aos malditos direitos autorais, mas isso já é passado, em Tales of the Abyss foi adquirido ao menos a composição instrumental do tema e finalmente em Vesperia, temos uma adaptação em inglês da música original também cantada pela mesma cantora da versão japonesa, Bonnie Pink, quem assiste anime deve conhecer ao menos a sua voz, já que ela também canta o 5º encerramento de Rurouni Kenshin (o nosso Samurai X), It’s Gonna Rain e a linda música Last Kiss, tema de encerramento do anime Gantz.
Apreciem as belas aberturas e músicas das versões originais dos jogos da série principal em ordem de lançamento em sua originalidade japa:
*Bate bola, jogo rápido
Eu deveria finalizar o post por aqui, mas achei que seria mais completo se eu fizesse uma micro análise, pelo menos da série principal e claro, apenas os que eu joguei, ou seja os que episódios que vieram para o ocidente. E como o limite de espaço não é infinito só vou fazer do primeiro episódio, Tales of Phantasia e o resto virá em breve em outro post.
Como nunca houve uma versão americana, a única opção de jogar essa pérola foi através de uma das primeiras traduções para o Super Nintendo feita pelo grupo DeJap em 2000. Um remake para Playstation foi produzido em 1998 usando a mesma engine gráfica de Destiny e obviamente também não saiu do japão, mas também já possui uma tradução concluída em 2007 pelo grupo Absolute Zero. A localização ocidental de Phantasia só foi acontecer com o defeituoso port da versão de Super Famicom com alguns aditivos da versão de Playstation para o Gameboy Advance em março de 2006. Uma versão melhorada do remake de Playstation chegou ao PSP em setembro do mesmo ano, dessa vez com todos os diálogos principais dublados e adivinha? Só no Japão!!!
A trama começa com o sofrível selamento do maligno rei Daos. Anos depois o filho de um desses guerreiros que selaram o mau, herda de seu pai um dos pendantes responsáveis por manter o rei Daos selado. Um ambicioso homem está atrás desse pendante para libertar Daos e obter seus poderes e acaba destruindo a vila de nosso herói e assassinando seus pais, antigos guerreiros. Resta agora você impedir que Daos seja libertado de sua prisão em uma trama com muitas reviravoltas, sério! É impressionante como o rítmo e objetivos principais mudam umas 3, 4 vezes durante o jogo.
Enfim, O primeiro episódio é também um dos melhores, não deixem de conferir, seja no Super Famicom ou no Playstation!
Site do grupo DeJap:
http://dejap.eludevisibility.org/
Site do grupo Absolute Zero:
Gotta Catch’em All…
Publicado; 21/08/2011 Arquivado em: Nerdice, Nostalgia, RPG, videogame | Tags: all, Catch, catch'em, Gotta, Pokémon Deixe um comentárioMais uma vez estamos aqui, nesse recanto obscuro do grande infinito sombrio e hostil que é a internet, procurando algo para fazer. E hoje eu trago um assunto belo e nostálgico, do tipo que acende uma chama de mocidade em nossos corações (ou pelo menos deveria. Se não acende, eu não sei o que você está fazendo aqui). Não, não estou falando de bola de gude, nem de tirar a tampa do dedão jogando bola (é, esse nerd RPGista aqui já jogou futebol um dia, quando o mundo era jovem e colorido eram só as jujubas), nem de jogar BlackJack valendo balinhas de menta (todo mundo já fez isso quando era mais novo né? Espero que sim…). Estou falando, meus amigos, de Pokémon.
Estava eu, semana passada, procurando algo de interessante para fazer, quando de repente fui acometido por uma súbita vontade de relembrar o bom e velho Pokémon Fire Red (a 3ª geração me deixou mal acostumado, não consigo mais conviver com a burocracia dos menus e HMs dos 4 primeiros jogos). Estava tudo normal e neutro, até meu Charmander vencer o Squirtle(Maldito seja Blue! Porque sempre escolhe quem tem vantagem contra mim!!??), nesse momento, sinto algo crescendo dentro de mim, aquela sensação que eu não tinha desde que joguei pela primeira vez. Se você já jogou pokémon(e se não jogou, repito, o que raios você está fazendo aqui?) sabe exatamente da sensação que estou falando. É como andar de bicicleta pela primeira vez, como o primeiro dia de faculdade, como o primeiro strogonoff que sai gostoso, como o primeiro chefe morto na campanha. Você acaba de vencer sua primeira batalha pokémon. Você se sente foda. E quando, anos depois, você resolve jogar novamente, essa sensação volta.
Agora, pouco tempo de jogo depois, estou diligentemente treinando meus pokémons, tentando fazer meu Paras ficar forte o bastante para vencer aquela maldita Starmie da Misty, porque o bonitão do Charmeleon não vai aguentar nem meio Water Pulse. E a coisa só parece que vai melhorar conforme eu avance. Se você entendeu a penúltima frase inteira, e lembrou a sensação do ultimo parágrafo, sugiro que olhe para seu jogo favorito da franquia, seja 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª geração, Red, Gold, Ruby ou Black, seja fita em GBA, DS, ou 3DS(ou mesmo ROM no seu PC, pode deixar que eu guardo segredo), quando foi a ultima vez que você deu atenção a seus pokemons? Se você tem jogado ultimamente, é um bom momento para dar mais uma atenção a eles, se você parou há anos porque está velho demais para isso, reveja seus conceitos, você pode se surpreender. Agora, se me dão licença, meu Paras me aguarda, e como diria o rival que todos adoramos odiar, te cheiro depois.
O que afinal é ser um nerd?
Publicado; 16/08/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, Nerdice, WTF? Deixe um comentárioSer NERD; O que diabos é ser um desses caras estranhos, niilistas e muitas vezes misantropos, mas que todo mudo de repente decidiu adorar?
Perguntaram-me isto ontem pela noite e eu acordei pensando nisto… Aliás, pensando em algo que eu nunca consigo parar de pensar: Respostas pra alguma questão que mereça minha atenção.
E acho que justamente esta busca incessante pela resposta para todas as questões pertinentes ou as assim consideradas pelo nerd em questão, logo, não interessa se você fica tão doido por um motor quanto por uma boa mulher ou se você sabe tudo sobre cerveja sua bebida favorita, seja ela Heineken ou Yakult, ou se você é “experto” em algo, você já tem um toque de nerd.
Nerds, os caras que antes ficavam na sala de aula o dia todo lá pelo ensino médio, só porque era o único lugar que tinha alguém esclarecido sobre algum assunto que o interessasse, sim pra um nerd “estudar” algo ele precisa gostar deste algo, um nerd não estuda (no sentido mais comum e chato da palavra), ele se diverte enquanto expande seu conhecimento sobre algo. Nerds nem sempre são bons na escola, muito embora a maioria seja, alguns ainda lutam contra a própria nerdice, eu mesmo fui o mais longe possível dos números quando inventei que não queria saber de cálculos pro resto da vida e hoje estou na metade dum curso de engenharia mecatrônica… por estes e alguns outros motivos, pelamordedeos, não confunda um nerd com um “cdf”qualquer.
O verdadeiro nerd se interessa por coisas estranhas: gosto da minha cerveja à temperatura ambiente. Por quê? Porque cerveja quando “descoberta” era tomada à temperatura ambiente, logo honremos a tradição criada por sei-lah quem que juntou água, seres anaeróbicos microscópicos, alguns grãos e esqueceu a mistura em algum lugar escuro e não levou o que provavelmente seria um pão até o forno.
Meu carro usa óleo sintético simplesmente pelo fato de que se alguém gastou algum tempo da sua maldita vida pra criar em laboratório algo que fosse tão ou mais eficiente que aquilo que a natureza nos dá, esse cara merece alguma consideração.
Ser nerd é perceber que não adianta se ocupar de coisas pequenas e mesquinhas: foda-se se a novela vai acabar amanhã, The Legend of Zelda faz vinte e cinco anos setembro, e os chips de arquitetura bulldozer da AMD serão comercializados em tão pouco tempo, quem diabos imaginou, há uns vinte anos atrás que circuitos eletrônicos com trilhas de meio nanômetro estariam por toda parte e a custos tão irrisórios quanto os que temos hoje?????
Ser NERD é se tocar que o futuro é agora. E nós, sim nós, somos quem o edifica.
Entendam isto senhores.
Ser NERD é saber que você precisa se virar independentemente do meio aonde estiver inserto, empresas de bilhões de dólares não ligam se o um funcionário por um acaso morrer de estresse por trabalhar de mais, simplesmente porque ela é uma empresa de bilhões de dólares, foda-se se algum dia um empregado ganhar um processo, ou se algum dia um dos produtos dela for um fiasco de vendas foda-se! Algumas centenas de milhões de doletas não são absolutamente NADA pra algumas das empresas que regem o modo de vida do homem moderno.
Se por um acaso a vida te der um limão, não seja estúpido o suficiente pra desperdiçá-lo com uma limonada, plante a maldita fruta e erga seu império de vendas do suco de limão.
A inteligência pode sim ser adquirida com o estudo, a sabedoria, o jeito de empregar tal inteligência, normalmente não se assimila de modo tão fácil.
Sim, o post tá mal escrito pra caramba, mas quem disse que eu ligo?
Como diziam os antigos mestres:
“Sejamos seres pensantes e não vegetais”.
Post sem imagens e agradecimento do admin.
Publicado; 16/08/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, Nerdice, Nostalgia, Utilidades Deixe um comentárioReparando aqui e me colocando na posição de pseudo-dono deste (novamente pseudo) blog percebo que temos posts com assuntos tão variados como livros de matemática, videogames, carros, morar sozinho (e a conseqüente bebedeira à qual incorre o macho solitário no cômodo mais profundo de sua caverna), a falta [aparentemente] inexplicável pela qual passa toda mente brilhante algumas vezes e a nostalgia da infância, que infelizmente não voltará e que nos moldou como somos hoje: NERDS convictos e muitíssimo orgulhosos disto (pelo menos de minha parte)!
O rumo que toma este blog, que agora sim parece que vai pra frente, previsão esta minha devida justamente à falta de tempo e compromisso para escrever que afeta todos os assim chamados colaboradores deste log. Quando pensei em reviver o Pudim pensei seriamente no quão longevo ele poderia ser, e acho que justamente esta falta de compromisso está criando posts espontâneos e gostosos de ler.
Estou realmente feliz por ter feito o PDA ressurgir das cinzas, estou me surpreendendo com a qualidade dos “textos” dos meus camaradas, não quero com isto dizer que são de qualidade literária inquestionável ou qualquer coisa assim, mas falo da qualidade de serem relativamente leves e agradáveis, e PRINCIPALMENTE da aparente, e quase sempre REAL espontaneidade com que tais textos são criados.
Deixo então meu agradecimento aos autores d`aqui.
vamos lah povo. a dominaçao mundial tah só começando.
Para quem Se Pergunta – Infância
Publicado; 14/08/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, WTF? 1 comentárioInfância…Eu me Lembro da minha.
Me sinto feliz/triste por ter nascido nos anos 90, 1990 pra ser mais claro. Naquela época crianças brincava na rua, gritavam, se ralavam, choravam por passar o “Merthiolate” porque ele ardia…e Muito.
Eu lembro que de Manhã eu assistia Darkwing Duck, Power stone, O primeiro Digimon (com a maldita música da Angélica).Almoçava forçado, cagava na calça de pirraça, não gostava de tomar banho e quebrava um porta retrato e dizia “não fui eu”.
Era isso que acontecia quando passavam essa arma biológica e nós:
Ursinhos Carinhosos…eu confessoo assistia isso direto não perdia um.
Chegava a tarde e eu era hipnotizado…Por uma organização maligna que controlava a mente das crianças..Seu nome era Manchete
Nela eu conheci Cavaleiros do Zodíaco, Shurato, Yu Yu Hakusho e etc…ela me mostro o lado bom da vida.
Após a lavagem cerebral era hora de ir pra rua, bicleta, patinete pique-pega, pique-esconde, pique-alto, policia e ladrão, Taco, bola de gude, peão, todo o tipo de brincadeira, até mesmo puxar carrinhos.
Naquela epoca, com 1 real eu comprava 10 pães , com 1 real eu comprava um kinder ovo, quando eu ganhei 5 reais do meu pai eu fiquei bobo porque nunca tinha ganho tanto dinheiro.
Hoje eu procuro e não vejo isso…
Com 1 real, você mal compra um Halls, as crianças ( 5/6 anos) se vestem como meninas/meninos de 12/13 e os de 12/13 se pegam e se amassam como os de 17/18.
Assistem animes mal dublados, mal animados e acham otimos…
Se vestem como palhaços, agem como palhaços ate o ponto em que se tornam palhaços.
A unica coisa que percebo com isso, é que daqui ha uns anos ninguem vai se lembrar do que é ter uma infancia, do que é se ralar na rua e chorar achando que sua perna vai cair.
Eu sempre disse e vou continuar dizendo, a Juventude de Hoje esta Perdida.
Enfim, Obrigado por perder seu tempo conosoco.
Bloqueio criativo
Publicado; 08/08/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, WTF? | Tags: Bloqueio, Criativo, Dinotopia, Donald, Falta de criatividade, Futebol, Nada Deixe um comentárioE chega mais um a esse belo blog ressurgido das cinzas do esquecimento.
Tecnicamente, esse deveria ter sido o segundo ou terceiro post do blog, mas eu sofri de um terrível bloqueio criativo, que me impediu de escrever qualquer coisa mais longa que instruções para uma dungeon meia boca no calor da batalha (rato de world of warcraft aqui), e por isso eu adiei e adiei meu post. O bloqueio não passou ainda, mas eu cheguei num ponto em que chutei o balde e resolvi fazer uma das coisas mais clichês do mundo: escrever sobre a falta de ideias sobre as quais escrever.
Se você escreve qualquer coisa relativamente longa e de autoria própria com alguma freqüência, já deve ter tido um bloqueio criativo. Se não teve, vá se sodomizar com uma barra de ferro parabéns, você foi muito feliz até agora, mas com certeza vai ter um mais tarde. Todo pseudoescritor vai, em algum ponto de sua vida, ter que enfrentar uma seca de ideias.
Infelizmente, esse “em algum ponto” é um eufemismo, o correto seria em diversos pontos, em muitos pontos, em pontos o bastante para você achar que era melhor ter aprendido a jogar futebol que a ser criativo. Não querendo atrair ódio desnecessário. Eu só odeio esse esporte mesmo. Hate the game, don’t hate the player. Ou era o contrário? Não sei, e estou com preguiça demais para procurar.
Irônico que, justo no meio desse bloqueio criativo, me surgiu inspiração para escrever um número aceitável de palavras sobre o assunto (281 da ultima vez que o contador atualizou). Acho que, no fim das contas, eu só precisava tomar alguma iniciativa mesmo. Ah, caso não tenham notado, eu estou pensando nisso conforme escrevo. É, eu não planejo o post antes, não tenho uma ideia pré-formada, nem consulto pessoas antes. O negócio é (não, não vou citar o Frota aqui) ser espontâneo mesmo, se não a coisa perde a graça.
Enfim, até a próxima vez que eu tiver tempo para escrever, e esperemos que até lá eu já tenha algumas ideias melhores. Como diriam na finada Dinotopia, Voe Alto (porque busque a paz é para os fracos).
Para quem se Pergunta – Como seria morar Sozinho?
Publicado; 05/08/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, Nerdice Deixe um comentárioEssa é uma pergunta frequente entre Neds que estão fazendo sua Facul de Exatas e seu estágio com horario Flexível.
Muitos deles acreditam que suas vidas seriam melhores se fossem embora de casa, chamassem outros amigos iguamente esquisitos e fundassem uma república.
Uma coisa eu sei, Tive periodos de Longas estadias solo em casa…E advinhem minha casa se tornou um esboço do que seria meu estilo de vida sem pais.
Outra Grande pergunta seria:
Do que irei me alimentar?
E a Resposta é simples, Pão…Pão Liquido.
So que alguma hora você vai ter que ir ate a cozinha…
Você, faz sua comida e se delicia com ela e como você mora sozinho não precisa se preocupar com “organizar” a pia…então ela ficaria assim:
Eu ainda infelizmente não tenho a Glória de morar sozinho, mas as poucas vezes que passei longos períodos de completa dominação domiciliar, minha casa se tornou o que acabaram de ver…
Eu ja tenho a Minha resposta de como seria se eu realmente fosse solo em casa…
E sinceramente, trocaria tudo so pela Piramide de long necks.
Sony revela que PS Vita poderá ser usado no PS3 como se fosse um controle de Wii U…
Publicado; 05/08/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, Hardware, Nerdice, videogame, WTF? | Tags: 3DS, Nintendo, PS Vita, PS3, Sony, Wii U Deixe um comentárioA noticia é velha, já tem dois dias, mas só agora me animei a escrever sobre o assunto, e vou poder escrever sem ser demasiado filho-da-puta com a Sony porque já deu tempo de [quase] sublimar a raiva.
Fato é que dia 2 pela manhã saiu no eurogamer.net que Phil Rogers soltou uma pergunta curiosa numa sala cheia de desenvolvedores (e um cara do eurogamer): ‘O que vocês acham que dá pra fazer com isso? (…) Temos algumas idéias tecnicamente meio monótonas como usar o vita como monitor pra um jogo do PS3, por exemplo’. –Comentou Rogers que é gerente de pesquisa e desenvolvimento da Sony Computer Entertainment Europe na Develop Conference em Brighton, Inglaterra.
‘O PS3 pode fazer upload de dados pra ser mostrado no Vita, você poderia usar suas características únicas [do Vita] como o giroscópio e a touchscreen, e usá-lo como um controle no PS3.’ Acho que nosso amigo Phil realmente não deve conhecer o 3DS pra chamar touchscreen e giroscópio de características únicas.
‘Você poderia ainda jogar um jogo nas duas plataformas e usar a PSN para sincronizar os saves…’ Aqui temos uma feature bem caracteristica do novo duo PS3/Vita, nem me lembro mais de usar meus pokemons do Pokémon Yellow
(na verdade era possível usar todas as versões da geração) pra jogar no Nintendo 64 com Pokémon Stadium e isso eram idos de mil novecentos e sei-lá-o-que.
Este tipo de interação continua até hoje na Nintendo e até na própria Sony onde o browser do PS3 pode ser visualizado pela tela do PSP. Podemos ver que é realmente inovador esse lance de sincronizar os saves….
O camaradinha P. Rogers disse que esta interação (do Playstation3 e PS Vita) é uma idéia nova e pediu que os desenvolvedores avisassem a Sony se tivessem mais idéias envolvendo o recurso.
Mas fala aí povo, a Nintendo nem bem proclamou o “já existente” Wii U e a Sony já conseguiu aparecer com alguma macaquice com cara de plágio???? Tudo isso é medo de perder market share????
Eu não sou Anti-Sonysta e Nem Anti-Sony, mas sou sim Anti-PS”X”, Preísteicho de cú é rola, e digo isso dês de o controle do PsOne que tinha Rumble e analógico.
Sinceramente, adoro os SonyEricsson, adoro os home theaters e sons da Sony, alguns modelos de TVs e os Vaio, pelamordedeos os Vaio, mas esse povo que mexe com PS-insira-aqui-qualquer-coisa muitas vezes me enojam, há jogos bons e originais, mas os consoles e periféricos sempre são um plágio com um up-grade-zinho e depois pintados de preto. Covarde isso, não?
Dando uma olhada no @philmonkey, (olha a situação da pessoa com um nick desses… porra Rogers!) vê se que ele sequer comenta sobre a industria dos games ou regojiza-se com a “pseudo-queda” da BigN, até porque ele tem coisas mais interessantes a fazer como reclamar dum trem quebrado que levá-lo-á atrasado a sua casa…
Análise, Review, Experiência – Shin Megami Tensei Persona 4
Publicado; 04/08/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, Nerdice, RPG, videogame | Tags: Análise, Persona 4, Review, Shin Megami Tensei Deixe um comentárioHoje começa um negócio novo nesse bagulho! Com a autorização do BIG BOSS MESTRE JEDI MOTHERFUCKER CHAGUINHA, vou estrear nesse blog nerd, escrevendo coisas que todo nerd gosta, GAMES!!! Meu objetivo vai ser compartilhar experiências fodas de games fodas (de preferência RPGs), que poucos tiveram a oportunidade de jogar essas obras primas ofuscadas por Call of Duties da vida, não que eu não goste de FPS, mas matar nazistas, terroristas e zumbis, ou zumbis terroristas nazistas não são coisas que vão prender por muito tempo um nerd de verdade. Por isso mesmo, o que vou retratar aqui são jogos que possuem uma história complexa, inteligente e um design bem trabalhado independente da geração em que foi lançado.
E o game escolhido para iniciar esse trem é o RPG Persona 4, lançado em dezembro de 2008, fechando com estilo o gênero no esquecido Playstation 2. Pertencente à série Shin Megami Tensei e ao lado Final Fantasy, Dragon Quest e Tales of, faz parte das séries de RPGs mais famosas do país da felicidade e terremotos (paradoxo). Mas o que difere Megaten (como é conhecido pelos fãs) dos outros? Simples, originalidade nos seus temas, detalhes que uma sociedade
decente e cristã consideraria abomináveis. E o Principal atrativo para nós nerds. Você gosta de anime? Perfeito, Persona 4 é um anime jogável.
Pense em todos os clichês existentes em uma série animada japonesa, comédias escolares (check), escolhido para salvar o mundo (check), personagem idiota que dá o senso de humor nos diálogos (check), personagem brigão, mas gentil (check), personagem espevitada (check), personagem acanhada (check), personagem cool e centrada, mas no fundo é outra personagem acanhada (check), irmãzinha bonitinha dona de casa que adora o protagonista (check), mais de duas garotas apaixonadas pelo protagonista (check), rivais e inimigos que se tornam companheiros (check), personagens sem atrativos que se tornam inimigos (check), mechas (check), mascote fofinho (check), espadas gigantes (check), personagens que se destacam com uma cor de roupa ou cabelo (check), criaturas fantásticas (check). Consegue pensar em outro? Persona 4 tem esse também!
Você nunca jogou um game da Megaten antes? Sem problemas, os outros jogos da série, Nocturne, Digital Devil Saga, Devil Summoner e vários outros,
exploram uma realidade diferente da explorada em Persona, mas isso é assunto para outro post. E mesmo que esse seja o quinto episódio, apesar de ser o número 4 (?) (Persona 2 possui duas partes) Os personagens e história são completamente diferentes. Chega de enrolação e vamos ao dito cujo. Só pra ver o quanto vale à pena, eu fiquei tão viciado nessa parada que eu esqueci o meu XBOX 360 enquanto não terminei o bendito.
*História
Você mora em uma grande cidade, mas devido a uma viagem de negócios de seus pais ao exterior durante um ano, você se vê obrigado a morar com seu tio Ryotarou e sua prima Nanako em Inaba, uma cidade do interior, além de ser transferido para o colégio do local.
Tá pensando o que vagabundo? Pensou que ia ficar um ano no bem bom? Logo você conhece sua escola e o professor Morooka responsável pela sua sala. Pense no pior professor que você já teve, Morooka é pior. Você também conhece alguns
colegas, e futuros companheiros, o responsável pelo teor humorístico Yosuke, A viciada em kung-fu e ativa Chie, e a tímida e solene Yukiko. OK. Agora onde entra as dungeons e monstros como qualquer outro RPG? Calma. Como qualquer outro RPG massivo de 100 horas, o começo do jogo serve apenas para apresentar a base da história e os personagens.
Enfim, após uma noite com chuva e névoa é encontrado um corpo pendurado em uma antena de televisão, após toda a comoção do incidente você fica sabendo de uma lenda urbana, o Midnight Channel, onde para enxergar na televisão sua cara metade, é preciso assistir esse tal canal, sozinho, na meia noite em dias chuvosos. Logo você percebe que esse tal canal está ligado ao incidente da antena, você também descobre que se pode entrar dentro da TV (foda-se o pleonasmo, é pra dar ênfase) após despertar um poder
sobrenatural chamado Persona. Logo você resolve explorar esse lugar sinistro com seus novos amigos, e é aqui que entram as dungeons do jogo. Para prevenir que uma pessoa seja assassinada, é necessário salvá-la dentro do mundo da televisão, antes que ela apareça no Midnight Channel nos dias de nevoeiro.
E é basicamente isso, você deve capturar o responsável pelo assassinato enquanto encontra outros companheiros, O misterioso habitante da TV Teddie, O brigão problemático Kanji, uma idol japonesa Rise e o Príncipe Detetive L, digo Naoto.
*Design
O jogo se divide entre as explorações das dungeons no mundo da televisão e uma espécie de simulador de vida social e acadêmica. Não adianta você ser o
salvador do mundo se não se der bem na escola e na vida social. Então você deve dividir seu tempo de manhã e a tarde para sua vida escolar, como responder perguntas dos professores na sala, eventos acadêmicos entre festivais, passeios e até mesmo provas. No final da tarde, finais de semana e feriados, você pode explorar o mundo da TV ou fazer um dos principais
aspectos do game, sair com seus amigos, seja conhecendo melhor alguém, namorando, fazendo parte de um clube do colégio, trabalhando, ou fazendo companhia para os solitários Ryotarou e Nanako.
* Os atributos “reais’’ do protagonista
Tirando seus atributos para a parte exploração de dungeons, força, defesa, magia, etc., Você conta com cinco atributos referentes para a parte simulação do game e são eles Knowledge (conhecimento), Deligence (determinação), Courage (coragem), Expression (expressão) e Understanding (compreensão). Cada atributo é aumentado fazendo um tipo de atividade social diferente como estudar na biblioteca, ler um livro, trabalhar, etc. E alguns atributos precisam estar altos para iniciar certos eventos no game, como coragem para convidar uma garota para sair ou determinação para trabalhar por exemplo.
*Os Personas
O poder despertado pelo protagonista e logo por seus companheiros é chamado
Persona, criaturas invocadas de cartas de tarô, personificadas de acordo com sua personalidade (?) e características, e como é você quem decide a personalidade e características de seu protagonista, você pode ter mais de um, na verdade vários, podendo fundi-los para obter Personas ainda mais fortes. O interessante é que essas criaturas são baseadas em várias mitologias e religiões e você pode turbiná-los não só com experiência de combate, mas também com a experiência de seus relacionamentos. Hã???
*Os Socials Links
Cada relacionamento seu corresponde a uma arcana de cartas que você usa para invocar seus Personas, então se você se der bem com sua prima que corresponde a um tipo de carta, Personas pertencentes a esse tipo serão mais fortes. Esse sistema é chamado de Social Link e é dividido em 10 níveis para cada um de seus companheiros e alguns outros relacionamentos.
*As dungeons
Mais um quesito originalidade do game. As vítimas do Midnight Channel são levadas para essas dungeons que representam sua personalidade e inseguranças. Por exemplo. Uma das vitimas e futuro companheiro seu, Kanji, é um garoto problemático e amendrontador, que tem dificuldades para falar com mulheres e não vê outra saída se não tentar se relacionar com homens, então sua dungeon é um casa de banhos gay refletindo sua insegurança sexual.
*Os inimigos
Os inimigos que você irá encontrar ao longo do jogo são chamados de Shadows e tem o mesmo princípio das dungeons, antes humanos consumidos por sua personalidade. As vítimas também tem uma contra parte shadow que reflete sua verdadeira personalidade, e são os chefes de suas respectivas dungeons, e quando vítima aceita sua verdadeira face, esse Shadow se transforma em Persona e essa vítima entra para o seu time. (hooray!)
*Gameplay
Outra característica importante do game é seu gameplay, durante os eventos da história principal, você deve agir como um detetive, colhendo pistas sobre a próxima vítima do Midnight Channel ou escolhendo opções certas de diálogo sobre o caso, sistema que se repete em outros eventos e principalmente na construção dos socials links, no maior jeito eroge de ser.
Quanto ao combate, você e seus companheiros não dependem apenas dos Personas, cada personagem possui equipamentos e armas distintas. Persona 4 possui um sistema de batalha em turnos bem simples mas ao mesmo tempo bem complicados. O sucesso das batalhas dependem das fraquezas e resistências a elementos dos Shadows e Personas, então nos primeiros turnos é importante explorar as fraquezas dos Shadows e assim eliminá-los rapidamente. Outro sistema importante nas batalhas são os chamados “1 more”,
quando você atinge uma fraqueza de um Shadow, você ganha mais um turno com esse personagem além desse Shadow ficar em um estado chamado “down”, se todos os Shadows dessa batalha ficarem nesse estado, os heróis podem desferir um ataque combinado chamado “All-Out” desferindo uma grande quantidade de dano. Sem falar dos várias outros estados que afetam tanto os personas quanto os Shadows.
*Gráficos
Ótimos, não são um show técnico como Final Fantasy XII ou Dragon Quest VIII, mas são muito bem trabalhados, há variações no cenário de tempo e clima e os temas das dungeons são muito criativos, em uma, por exemplo, é uma cópia de um RPG dos anos 80, cheia de pixels e alto contraste de 4 cores.
*Som
Primeiramente tenho que agradecer de joelhos a desenvolvedora e publicadora
do game, a Atlus, pelo o trabalho de dublagem e adaptação para o inglês, é impecável, a Atlus USA é tão preocupada em manter a magia japonesa do jogo que em vez de aparecer um mister, miss ou veteran, temos os famosos sufixos japonêses, san, chan, senpai, etc. Nas músicas temos outra originalidade, em vez de baladas épicas e orquestradas temos J-pop, J-pop e J-pop, o impressionante é que essas músicas não cansam de ouvir. Eu ainda me pegava cantarolando a música de batalha mesmo tendo a ouvido milhares de vezes. A Atlus USA também é conhecida por lançar junto com seus jogos, um cd com a trilha sonora e algumas vezes até um artbook, e com Persona 4 não foi diferente, o jogo acompanha um cd com a ótima trilha sonora.
Abertura do game:
*Veredicto
Nota 10 com louvor, o melhor RPG que eu já joguei uma obra prima do PS2 que merece ser jogado por todos os nerds amantes de RPGs e animes. Apenas cobri o básico do básico do game, resta a você descobrir o vasto universo de Persona 4 , que irá ganhar uma versão em anime em outubro desse ano. Yahoooo!
Site oficial da animação:
Um dos trailers já lançados