Curta intermissão sobre pseudo-paranóia
Publicado; 24/09/2012 Arquivado em: Na minha opinião, Tá né!?, Tristezas e Felicidades, WTF? 1 comentárioDa próxima vez que me aparecer alguém falando como o homem nunca realmente pisou na Lua ou sobre sua “magnífica descoberta” de que um judeu zumbi cósmico Jesus era casado (caralho, demorou tanto assim pra ler aquela merda de Código Da Vinci?) eu juro que vou dar um sopapo pra ver se ponho a cabeça da criatura no lugar.
Só pra ser bem claro, NÃO, você NÃO está sendo constantemente observado pelo governo, NÃO é extremamente provável que a urna eletrônica seja usada para espiar em quem cada um votou, os matadouros NÃO cortam os bois ainda vivos, a maçonaria NÃO é culpada por cada mínima coisa errada que acontece neste mundo, o governo estadunidense NÃO tem metade do poder que você supõe que ele tem, e os Illuminati NÃO estão roubando sua correspondência. Claro, o mundo é um lugar de merda, cheio de gente mais de merda ainda, mas nem tudo é parte de um grande esquema para tentar dominar o mundo qualquer bosta que sua cabeça subdesenvolvida que ainda tem de sair do ensino médio imagina.
Francamente, eu sou de esquerda e não morro de amor pelo modo como este e tantos outros países andam ultimamente, mas eu prefiro usar meu cérebro do que esse reacionismo cego e burro que muita gente aparentemente acha que as faz parecer mais inteligente. Resumindo: esse negócio de teoria da conspiração era bonitinho quando você tinha 14 anos. Depois dos 17, começa a ficar realmente patético.
P.S: As minhas opiniões de forma alguma refletem a opinião geral do Pudim De Ameixa acerca desse ou outro assunto. Cada redator é responsável individualmente pelo que ele próprio escreve ou deixa de escrever. Adicionalmente, se você se sentiu pessoalmente ofendido por esse post, considere que ele foi direcionado especialmente a você, e você é um floquinho de neve muito especial.
Construtivo
Publicado; 23/08/2012 Arquivado em: (in)Utilidades, Na minha opinião Deixe um comentárioE após…sei lá, muito tempo, MUITO tempo mesmo, decido retornar a esse antro de vadiagem belo blog e mostrar que, hey, eu ainda existo!
Ok, sendo completamente honesto, eu acabo de ter o que chamo de um ataque de construtividade, o que consiste, basicamente, em uma necessidade de fazer algo construtivo o mais rápido possível antes que esse impulso desapareça. Isso é provavelmente causado pelo enorme tempo que desperdicei jogando World of Warcraft, vendo vídeos e lendo blogs pela internet vendo fotos de gatos fazendo coisas estúpidas. Isso nos leva a o assunto da noite: construtivo.
O que, exatamente, é ser construtivo? Parece uma pergunta óbvia, mas eu aposto meus suados pokedollars que se eu perguntar isso a trinta pessoas, terei, pelo menos, dez respostas diferentes. Vamos dar uma olhada no que nosso caro dicionário tem a dizer?
Construtivo: adj. Apto, próprio para construir, para criar: espírito construtivo.
Isso com certeza nos põe em uma direção, mas não contribui muito para uma definição abstrata sem mais alguma discussão. Conheço pessoas, que não serão nomeadas, cuja opinião é que você está sendo construtivo quando está trabalhando ou estudando, ponto. Sinceramente, escarro nessa definição. Levando em consideração que esse estudo mencionado tem em mente formação profissional, esta definição atribui valor exclusivamente à produção de bens materiais e geração de capital. Se fosse essa a lógica mais adequada, nossa sociedade seria um deserto cultural absolutamente estéril. Se a definição de construtividade por si nos leva a esses becos sem saída, uma boa abordagem é definir o que fazemos que não é construtivo. Não posso falar pelos outros, então vamos usar o exemplos que já dei em minha curta apresentação. O que as três coisas têm em comum? Simples, elas não acrescentam nada à vida de ninguém. Claro, elas somam alguns números em contadores de visitas e talvez façam algumas pessoas ganharem alguns centavos de dólar, mas nada realmente significativo.
Bom, juntando as peças, acho que chego a uma conclusão bastante aceitável. Ser construtivo é, ao meu ver, executar uma atividade que acrescente algo significativo à vida de alguém, seja materialmente, psicologicamente, ou emocionalmente, através de um esforço ativo, consciente e deliberado. Agora falando em português, é trabalhar e estudar? Sim. Mas é pesquisar, ler e ouvir música apenas para absorver informações e conceitos sem grande utilidade prática, mas que te interessam? Sim. É fazer arte? É ser crítico? Claro. É escrever, se exercitar, cozinhar, discutir, debater, pintar, desenhar, observar, fotografar, filmar, analisar ou apenas olhar para o céu e refletir sobre conceitos abstratos? Naturalmente que sim. É fazer sexo? É! É sentar no sofá e jogar uma pérola do videogame clássico para rever o desenvolvimento ou apenas se maravilhar com a nostalgia? Cara, isso é arte, claro que sim. É sentar no sofá e jogar um jogo novo, com um conceito diferente e inovador, ou que simplesmente faz algo velho de uma forma totalmente nova? É claro. É sentar a bunda na cadeira e jogar o mesmo MMORPG ou FPS que você vem jogando há dois meses, e no qual não está mais progredindo de forma alguma? Não. Definitivamente não.
Gotta Catch’em All…
Publicado; 21/08/2011 Arquivado em: Nerdice, Nostalgia, RPG, videogame | Tags: all, Catch, catch'em, Gotta, Pokémon Deixe um comentárioMais uma vez estamos aqui, nesse recanto obscuro do grande infinito sombrio e hostil que é a internet, procurando algo para fazer. E hoje eu trago um assunto belo e nostálgico, do tipo que acende uma chama de mocidade em nossos corações (ou pelo menos deveria. Se não acende, eu não sei o que você está fazendo aqui). Não, não estou falando de bola de gude, nem de tirar a tampa do dedão jogando bola (é, esse nerd RPGista aqui já jogou futebol um dia, quando o mundo era jovem e colorido eram só as jujubas), nem de jogar BlackJack valendo balinhas de menta (todo mundo já fez isso quando era mais novo né? Espero que sim…). Estou falando, meus amigos, de Pokémon.
Estava eu, semana passada, procurando algo de interessante para fazer, quando de repente fui acometido por uma súbita vontade de relembrar o bom e velho Pokémon Fire Red (a 3ª geração me deixou mal acostumado, não consigo mais conviver com a burocracia dos menus e HMs dos 4 primeiros jogos). Estava tudo normal e neutro, até meu Charmander vencer o Squirtle(Maldito seja Blue! Porque sempre escolhe quem tem vantagem contra mim!!??), nesse momento, sinto algo crescendo dentro de mim, aquela sensação que eu não tinha desde que joguei pela primeira vez. Se você já jogou pokémon(e se não jogou, repito, o que raios você está fazendo aqui?) sabe exatamente da sensação que estou falando. É como andar de bicicleta pela primeira vez, como o primeiro dia de faculdade, como o primeiro strogonoff que sai gostoso, como o primeiro chefe morto na campanha. Você acaba de vencer sua primeira batalha pokémon. Você se sente foda. E quando, anos depois, você resolve jogar novamente, essa sensação volta.
Agora, pouco tempo de jogo depois, estou diligentemente treinando meus pokémons, tentando fazer meu Paras ficar forte o bastante para vencer aquela maldita Starmie da Misty, porque o bonitão do Charmeleon não vai aguentar nem meio Water Pulse. E a coisa só parece que vai melhorar conforme eu avance. Se você entendeu a penúltima frase inteira, e lembrou a sensação do ultimo parágrafo, sugiro que olhe para seu jogo favorito da franquia, seja 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª geração, Red, Gold, Ruby ou Black, seja fita em GBA, DS, ou 3DS(ou mesmo ROM no seu PC, pode deixar que eu guardo segredo), quando foi a ultima vez que você deu atenção a seus pokemons? Se você tem jogado ultimamente, é um bom momento para dar mais uma atenção a eles, se você parou há anos porque está velho demais para isso, reveja seus conceitos, você pode se surpreender. Agora, se me dão licença, meu Paras me aguarda, e como diria o rival que todos adoramos odiar, te cheiro depois.
Bloqueio criativo
Publicado; 08/08/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, WTF? | Tags: Bloqueio, Criativo, Dinotopia, Donald, Falta de criatividade, Futebol, Nada Deixe um comentárioE chega mais um a esse belo blog ressurgido das cinzas do esquecimento.
Tecnicamente, esse deveria ter sido o segundo ou terceiro post do blog, mas eu sofri de um terrível bloqueio criativo, que me impediu de escrever qualquer coisa mais longa que instruções para uma dungeon meia boca no calor da batalha (rato de world of warcraft aqui), e por isso eu adiei e adiei meu post. O bloqueio não passou ainda, mas eu cheguei num ponto em que chutei o balde e resolvi fazer uma das coisas mais clichês do mundo: escrever sobre a falta de ideias sobre as quais escrever.
Se você escreve qualquer coisa relativamente longa e de autoria própria com alguma freqüência, já deve ter tido um bloqueio criativo. Se não teve, vá se sodomizar com uma barra de ferro parabéns, você foi muito feliz até agora, mas com certeza vai ter um mais tarde. Todo pseudoescritor vai, em algum ponto de sua vida, ter que enfrentar uma seca de ideias.
Infelizmente, esse “em algum ponto” é um eufemismo, o correto seria em diversos pontos, em muitos pontos, em pontos o bastante para você achar que era melhor ter aprendido a jogar futebol que a ser criativo. Não querendo atrair ódio desnecessário. Eu só odeio esse esporte mesmo. Hate the game, don’t hate the player. Ou era o contrário? Não sei, e estou com preguiça demais para procurar.
Irônico que, justo no meio desse bloqueio criativo, me surgiu inspiração para escrever um número aceitável de palavras sobre o assunto (281 da ultima vez que o contador atualizou). Acho que, no fim das contas, eu só precisava tomar alguma iniciativa mesmo. Ah, caso não tenham notado, eu estou pensando nisso conforme escrevo. É, eu não planejo o post antes, não tenho uma ideia pré-formada, nem consulto pessoas antes. O negócio é (não, não vou citar o Frota aqui) ser espontâneo mesmo, se não a coisa perde a graça.
Enfim, até a próxima vez que eu tiver tempo para escrever, e esperemos que até lá eu já tenha algumas ideias melhores. Como diriam na finada Dinotopia, Voe Alto (porque busque a paz é para os fracos).