Rock, Muito Rock. Mas eu não faço tanta questão do Rio.

Uma boa noite aos leitores! (é noite no momento em que eu posto isso)

Primeiramente,  peço desculpas pela absurda lacuna sem novos posts. Por minha parte, culpo a falta de tempo livre, a preguiça de escrever, e a protelação. Farei o possível para que não se repita.

Agora vamos ao que interessa. Nesse belo fim de semana que acaba de passar, eu tive o prazer de prestigiar o Rock in Rio. O dia que mais valia a pena para mim, pelo menos. Só havia dois domingos que me agradavam, e como meus fundos são um recurso extremamente escasso, e ao que parece, não renovável, tive que optar por um. Naturalmente, optei pelo dia do Metal. Adoro Evanescence, adoro Guns ‘N Roses, adoro System of a Down e admito que gosto bastante de Pitty, mas Metallica + Slipknot + Coheed and Cambria + Angra com a Tarja de presente, não da pra bater.
Acho pertinente dar uma opinião sobre o festival como um todo, e como estou devendo um post bem razoável para compensar, vou fazer tudo por tópicos.  Claro que não há como expressar exatamente a fodeza do dia como um todo, mas eu vou tentar dar uma idéia para vocês. Desde já aviso que não vou dizer nada sobre os shows do Mantanza, Korzus, Sepultura ou Glória. Os dois primeiros porque eu entrei na cidade do Rock 16h devido a uma filinha marota e falta de planejamento de minha parte. Os outros dois por que eu não fiquei assistindo. Fui dar uma volta e conhecer o lugar, tentar recuperar minha voz.

(Declaro desde já que nenhuma das fotos usadas no post pertence a mim)

A Cidade do Rock

A princípio, achei o lugar todo muito grande. Quando começou a encher e gente, já comecei a achar que poderia ser maior. O evento todo foi muito grande, eu tive preguiça de contar quantos pontos de fast food tinha lá. Eram muitas lojas, muita comida, muita bebida, e os banheiros, ah, os banheiros. Aquele devia ser o maior mictório que eu já vi na minha vida. E ainda assim, filas absurdas. Mesmo com o evento sendo tão grande, ele não foi grande o bastante para acomodar tanta gente confortavelmente. Eu nem sei como estava aquela tal tirolesa, porque a fila era ridícula, não estava disposto a perder shows só pra tentar descer naquela coisa. Sorte minha que levei água e sanduiches, assim só dependi do banheiro do lugar, que aliás, era a única coisa sem fila (Isso se você só quisesse expelir líquidos, se não, boa sorte). A “paisagem” foi uma beleza à parte. Mulheres bonitas para todo lugar que você olhasse. Isso se você gosta de garotas vestidas de preto, cheias de piercings e tatuagens, mas quem gosta disso né? (se você não notou o sarcasmo, se mate por favor)

Angra + Tarja Turunen

O primeiro show que eu vi inteiro no dia. Devo admitir que a perspectiva de ver o Angra tocar com a Tarja foi o segundo maior motivo da minha vontade de ir no Rock in Rio. Gosto muito do Angra, e mais ainda da Tarja. Naturalmente, eu devia gostar mais ainda da mistura né?

Três palavras: Canta Pra Caralho

O show começou uma merda. Pensa uma merda, então, foi pior. Eu não sei quem, e eu não sei como, mas alguém deu uma cagada legal no áudio, porque o som estava ridículo, mal dava para ouvir o vocal, e a música inteira sumia atrás do som da plateia reclamando.   Eu estava torcendo para o problema ser consertado antes da Tarja entrar no palco. Naturalmente, esperanças vãs. Quando todo mundo já estava puto além da conta, e não sei quantas vezes já tínhamos feito coros de “Ô mesa, vai se fuder”, eles resolveram começar Phantom of The Opera, e o som foi consertado. Alívio. Não estragaram a música mais foda. Foi uma pena que essa foi a única música que ouvimos a Tarja cantando, porque depois dessa ela saiu. Mas o show a partir daí foi muito bom. Acho que eles tentaram compensar a merda do começo e jogaram as músicas mais amadas depois da Phantom. Tivemos Rebirth, seguido de Carry On, emendado em Nova Era. Infelizmente, apesar de gritos e pedidos da plateia (eu incluso) eles não tocaram Pegasus Fantasy. Ainda assim, na minha singela opinião, o final compensou o começo. Gostei muito do show deles.

Coheed and Cambria

Tá vendo essa massa de cabelos? Caso você não conheça a banda, esse é o vocalista. O pior é que o cara é bom...

Infelizmente, não há muito o que falar do show deles .Eu fui conhecer a banda não muito antes de viajar para o Rio, e por isso não tenho lá muita base para falar. Mas gostei do show. Foi bem limpo, sem grandes efeitos ou porrada. Foi bom pela música, gosto do estilo deles e da voz do vocalista, mas foi isso, não chegou a ter a emoção dos últimos. Acho que o que mais chamou os olhos no show deles foi o cabelo do Claudio Sanchez.

Motörhead

Foi um show bem interessante, e a voz de “tem um gambá na minha garganta” do Lemmy foi um bom combo-breaker depois das mais finas dos shows anteriores. Foi outro show bem limpo, nada além de ocasionais lança-chamas e conversas com o público (Que passaram sem que eu compreendesse uma palavra sequer. Imagine um carcaju te pedindo direções para o metrô. Tentar entender o que o Lemmy fala fora da música é mais ou menos assim). Não sou lá muito fã de Motörhead, não desgosto mas não gosto especialmente, então sou suspeito para falar. Mas devo dizer que o baterista deles é simplesmente foda.

Cuidado garotas, vocês podem ficar grávidas só de olhar torto para esse cara

Slipknot

Vou definir esse show em uma palavra: Foda. Eu curto Metallica,  eles foram o motivo principal para eu ir no Rock in Rio, mas o show do Slipknot foi MUITO BOM. A música deles já é boa, mas o show é sem noção.

JUMP! JUMP! JUMP! JUMP!

Eles são muito teatrais, fazem do show realmente um espetáculo. Falaram com o público, jogaram fogo, giraram a bateria, e o #0 (ou Starscream, como queira, eu prefiro usar os números) ainda pulou na plateia (eu estava bem perto dessa, mas não o bastante pra estar embaixo). Teve muito grito, muito pulo, quantidades imorais de suor, e umas boas rodas punks. Foi definitivamente o show mais divertido do dia, seu eu já gostava de Slipknot antes, agora que não paro mais de ouvir mesmo!

Metallica

E o ultimo show da noite. Foi o mais longo também, não que isso seja algo ruim. Foi um show muito foda, com MUITO fogo e várias rajadas de fogos de artifício, tocaram muitas das músicas mais amadas e consagradas, e algumas das mais novas também.

Ainda não em acostumei com o Hetfield sem cabelo, mesmo com todos esses anos. Mas o Kirk Hammett parece que não envelhece.

Fico até feliz do Hetfield ter acelerado um pouco em One, Fade to Black e Nothing Else Matters, porque, convenhamos, colocar essas três com o ritmo normal no mesmo show ia deixar muita gente aos prantos (eu incluso). Foram feitas algumas homenagens ao Cliff Burton e o show todo foi muito emocionante, além de bem agitado também. A combinação de Enter the Sandman, Master of Puppets e Seek and Destroy me deu dor de cabeça de tanto headbang, mas devo dizer que valeu a pena. Segundo melhor show da noite, com certeza, e só porque não dá pra bater Slipknot numa apresentação live.


Mais um editando essa bagaça.

Dos quatro editores do Pudim de Ameixa original, dois estão aqui e um é caótico demais para ser digno de confiança. O quarto elemento é um ser humano desprezível. Chato, abusado, egoísta, escrotamente inteligente e nada humilde. Todos os outros editores do novo Pudim (fora o Barreto) já tentaram, com razão, cometer homicídio contra esse cidadão. E todos eles (fora o Barreto) já proferiram uma variação da frase “eu te odeio, você está sempre certo”. Para quem ainda está se perguntando, Luis Gelati, muito prazer.
Todos aqui temos interesses incomuns em comum, e eu obviamente postarei sobre eles. Entretanto, sendo eu o único representante da área de humanas presente nesse recinto, reservo-me o direito de fazer posts pouco ortodoxos.

Porque todos nós gostamos disso...

...alguns gostam disso...

...mas só eu gosto disso.

Sintam-se a vontade, não reparem a bagunça e sejam bem vindos à seção “The_Myth” do Pudim de Ameixa versão 2.0


Análise, Review, Experiência – Série “Tales of” Parte 3

Bom, finalmente vamos terminar essa retrospectiva, que já se estendeu bastante. Eu só demorei pra postar essa última parte, porque estava terminando o último da série, Tales of Vesperia no meu XBOX 360 e acabou levando mais tempo que eu imaginei, 80 horas!!! Não que seja muito, mas enfim, logo darei os detalhes.

Mesmo fazendo parte da série principal, Legendia é de longe o episódio mais “diferente” da série, já que praticamente todo o staff de produção dá as caras pela primeira e última vez na franquia. Lançado nos states em 7 de fevereiro de 2006 pelo Project MelFes, com designs de Kazuto Nakazawa e composição de Go Shiina, outro compositor bem famoso da Namco, sendo ele responsável por Ace Combat 3 (PS1), Klonoa 2 (PS2), Tekken 6 (PS3, XBOX 360) e vários outros sucessos da empresa.

Apesar de Tales of Legendia ter nomes de peso da industria japonesa e ser o

Você entregaria sua franquia multimilionária para um bando de "estranhos"?

sucessor do massivo Tales of Symphonia, tecnicamente, Legendia é bem inferior ao seu antecessor, sendo eles nos gráficos e principalmente no sistema de batalha, que regressou aos primórdios da série, com o simples 2D linear.

Mas isso faz de Legendia a ovelha negra da série? Absolutamente não!!! O episódio perdeu qualidade gráfica e gameplay, mas sacrificou tudo isso em prol da história e na construção das personalidades dos personagens e eu arrisco dizer que esses dois fatores, enredo e psique, são os mais bem trabalhados de toda a série!

Apesar de cobrir boa parte da ação da tela durante os diálogos, essas imagens de artwork dão muita ênfase nos designs e personalidade dos personagens. O que é exatamente o que o game tem de melhor a oferecer

Outro fator muito interessante desse episódio são seu diálogos, que ao invés dos modelos 3D atuarem sozinhos, imagens animadas de artwork ajudam na atuação, fazendo com que tenhamos skits em praticamente todos os diálogos.

E a magnífica história do game começa com Senel Coolidge no papel principal, que estranhamente já é um cara habilidoso no começo do game e sua irmã mais nova Shirley, em um pequeno barco a deriva no oceano, quando eles já estão para a perder as esperanças pela falta de comida, os dois avistam uma enorme ilha que se aproxima deles em uma grande velocidade e eles acabam perdendo a consciência. Quando Senel e Shirley voltam a si, salvos na praia da ilha, acabam descobrindo que essa tal ilha na verdade é um gigantesco e colossal, navio chamado Legacy.

Conte-se com gráficos e batalhas mas simples, mas seja recompensado com uma história e personagens muito, mas muito legais.

Eu não deveria estar contando isso mas fuck, Legendia possui duas quests, similares ao primeiro Zelda. Quando você termina o game, salva o mundo e blá, blá, blá, após os créditos é dada a oportunidade de começar uma nova quest no game, que se resume justamente nos problemas e passados dos personagens. E semelhante a Dragon Warrior, Quest, IV, fuck, após todos esses flashbacks e explicações, no final, todos se unem novamente e a história se liga e se completa, sensacional! Um dos meus favoritos do PS2, só não é melhor que o próximo…

Putz… Por onde eu começo??? Esse game me divide cruelmente como o melhor que eu já joguei, junto com Persona 4.

Tales of the Abyss foi último da série a ser lançado para o PS2, assim como o último de sua geração. A versão americana foi lançada em 10 de outubro de 2006 e dessa vez trazendo o team Symphonia de volta, tornando the Abyss o verdadeiro sucessor de Symphonia.

O lançamento de the Abyss, também marcou outros dois eventos importantes, a parceria da Namco com a Bandai, outra famosa produtora não só de games mais de inúmeros produtos relacionados a mangás e animação japonesa e como também o aniversário de 10 anos da série.

A versão americana do game atingiu o improvável, nesta versão exitem extras a mais do que a versão japonesa, como novos golpes. Estamos evoluindo!!!

Tudo o que não era tão legal em Symphonia, foi corrigido com maestria, como as atuações dos modelos 3D dos personagens, que agora são bem mais fluidos e mais cinematográficos com vários closes e jogos de câmera.

Os vários angulos de câmera e expressões faciais e corporais durante os diálogos são grandes evoluções sobre Symphonia.

Os cenários também são bem mais ricos e detalhados. Muitos lugares em Symphonia eram apenas bonitos e tinha um propósito mínimo na progressão do game, mas agora todos os cenários tem uma side-quest, um evento, ou qualquer coisa que aproveite daquele espaço.

Em Tales of the Abyss, os personagens podem desferir massivos golpes especiais chamados Mystic Artes.

Mesmo com gráficos, gameplay, side-quests e vida útil melhorados, o que se destaca nesse episódio novamente é a história e seus personagens.

Logo no início do game você já é abarrotado de informações, então serei breve quanto a história, mesmo tendo que escrever bastante para cobrir o mínimo do enredo inicial.

Você é Luke fon Fabre, o único filho do duque, um importante nobre do reino de Kimlasca-Lanvaldear. Luke é mantido preso em sua mansão durante toda sua vida, por ter sido sequestrado pelo reino rival, Malkuth, quando ainda era uma criança, após algum tempo o jovem Luke é encontrado pela exército real, porém, sem nenhuma memória de sua vida até então.

Voltando ao presente, a mansão dos fon Fabre, recebe a visita do General Van Grants, comandante da guarda responsável pela proteção do clero e também mestre de Luke, cuja única diversão é a luta de espadas.

Van veio trazer a notícia de que a entidade máxima da igreja, o mestre fônico Ion, está desaparecido. Enquanto isso uma misteriosa garota invade a mansão atrás da cabeça do General, Luke a impede, mas uma estranha ressonância ocorre entre os dois quando eles chocam suas armas, teletransportando-os para longe da mansão.

A dubladora americana da Tear, a deixa ainda mais sexy!!! A "canção de ninar" de Tear nos créditos, juntamente com a animação final do jogo, me proporcionaram um dos melhores finais que eu já vi em um game. Emocionante!

A misteriosa assassina se chama Tear e sente muito pelo acidente com o único filho do duque e promete leva-lo novamente para casa. Lógico que algo dá errado e Tear e Luke acabam por se distanciar ainda mais de Kimlasca e  se envolvendo com o Império de Malkuth e o sequestro de Ion.

E assim começa outra história gigantesca com várias intrigas e reviravoltas que

Luke, um legítimo CUZÃO!

vocês precisam experimentar. Ah sim… O personagem principal, Luke, não se parece com nenhum outro personagem da série ou de qualquer outra coisa com o peso de um papel principal de qualquer história.

Como Luke não possui memórias de sua infância e sempre viveu no bem bom e foi extremamente mimado, o “herói” do game é um baita de um “cuzão”, come e não paga, sempre tem um jeito diferente de “tirar” os outros personagens como, “cala boca!”, não te interessa!”, “você é um fraco!”, ou seja, um personagem principal sem nenhuma experiencia e apreço pela sociedade e a vida real.

Mas o interessante é ver como Luke cresce psicologicamente durante o jogo, atráves de várias experiencias tristes e dolorosas, mas que o ensinam a ser uma pessoa melhor. Não só Luke, mas vários outros personagens possuem uma personalidade forte, mas vão mudando ao desenrolar dos fatos, como o sarcástio Coronel Jade Curtiss, esse cara é FODA!

Enfim, o jogo é épico e ponto final.

Não se esqueçam do port do game que será lançado para o Nintendo 3DS em 2012. E se você é uma das caralhocentas pessoas que têm um PS2, pelo amor de qualquer coisa que vocês acreditem, não deixem de experimentar essa jóia!!!

E finalmente chegamos ao último jogo da série principal a ser lançado para nós

A personagem Estelle, mostra todo seu "amor" monetário pelo console puramente americano. E acabou dando certo! Tales of Vesperia é o segundo jogo mais vendido para o XBOX 360 no Japão! Cerca de 200 mil cópias vendidas, atrás somente do 4º episódio da série Star Ocean, The Last Rope.

pobres ocidentais, não tão pobres, porque graças ao mágico poder do capitalismo, Tales of Vesperia foi lançado no “Zeebo” do Japão e é claro que eu estou falando do XBOX 360 em 7 de agosto de 2008.

Mas devemos admitir, que baita jogada de marketing da Micro$oft. Lançar um dos jogos mais aguardados da 7ª geração, para a caixa x, que é esmagadoramente o console menos popular na terra da felicidade.

E é claro que a Namco se viu obrigada a produzir uma versão de Playstation 3, depois de mais de um ano, em 17 de setembro de 2009. Para compensar a espera do lançamento para PS3, a Namco Tales, desenvolveu uma versão director’s cut, com novas quests, armas, skills, golpes e uma nova personagem. Dessa vez as vendas foram muito boas por lá, alcançando a marca de 352 mil cópias em 4 meses!!

ADIVINHA... ADIVINHA... A versão de PS3 não veio para o ocidente, resultando em uma legião de fanboys emputecidos...

A versão de XBOX 360, logicamente, também foi lançada na América, poucas semanas após o lançamento japonês, em 27 de Agosto de 2008. Obviamente, Vesperia foi um sucesso de vendas, atingindo a marca de 33 mil cópias vendidas em 4 dias!!!

Quanto aos aspectos técnicos do game, Tales of Vesperia é muito semelhante a the Abyss, grosseiramente falando, uma versão 2.0 do episódio anterior. Mantendo o mesmo time de produção, que aliás, é a última participação do team Symphonia em um game principal. Os próximos games, serão agora produzidos pelo team Destiny.

Um dos componentes novos no sistema de batalha é o chamado "Fatal Strike", quando diminui uma das três barras, você pode desferir um ataque derrota instantemente seu inimigo, independente de quanto HP esteja sobrando.

O sistema de batalha continua praticamente o mesmo, com apenas algumas adições, mas bem significativas. Uma delas é que agora você possui além de sua arma principal, você terá a disposição uma sub arma. No caso do protagonista, uma espada seria sua arma principal e a sub seria uma luva de combate.

O interessante é que agora, todas as armas e sub armas, tem o seu próprio modelo embainhadas,  além de até o design das bainhas das espadas serem bem diferentes uma das outras.

O sistema de roupas extras dos personagens, que está presente desde Symphonia, também evoluiu, agora é possível customizar pequenas partes do

Não importa o quanto você seja conservador, se você tiver um XBOX 360 ou um PS3 em casa com uma HDTV, você é automaticamente corrompido pelos seus gráficos.

vestuário e acessórios, como equipar óculos escuros, chapéus, etc.

Não posso deixar de falar dos gráficos, que estão fantárdigos!!! Eu não ligo muito pra imagem de um jogo, mas jogar esse game em 1080p foi uma coisa mágica, destaque para um evento onde os personagens conhecem pela primeira vez o mar no alto de uma colina, foi uma imagem de encher os olhos!

A trama se passa no mundo de Terca Lumireis, onde seu povo é extremamente dependente de uma tecnologia de uma civilização antiga, as chamadas “blastias”, pedras mágicas de diferentes tamanhos que provem água, fogo, luz e principalmente, erguem barreiras em tornos das cidades, para proteger os humanos das infinitas hordas de monstros que assolam a terra.

A história começa com o roubo da aque blastia, do bairro pobre da capital Zaphias, resultando em um alagamento eminente no bairro. O protagonista, Yuri Lowell, morador desse bairro, resolve investigar na parte nobre da cidade e acaba encontrando o culpado, mas antes que pudesse captura-lo, Yuri é preso.

Na prisão do castelo, Yuri consegue fugir, graças a outro prisioneiro que

Novamente o papel do protagonista é assumido por um personagem que não se encaixa em nenhum dos requisitos para ser o "herói" da história, como alguém gentil mas atrapalhado, em constante treinamento, indeciso e outras falhas estúpidas, Yuri já é extremamente habilidoso desde o começo do jogo, é inteligente, tem jeito com as mulheres e não se importa com as leis, se tiver que ser feito ele faz!!!

também dá uma pista, sobre o sumiço da aque blastia. Na fuga do castelo, Yuri conhece uma nobre, Estellise, que também está fugindo do castelo para alertar seu amigo, um cavaleiro real, que estão querendo mata-lo, esse cavaleiro acaba por ser também um amigo próximo de Yuri e o rapaz decide ajuda-la a fugir. E os dois partem para o mundo desconhecido além das barreiras, atrás da aque blastia e desse tal cavaleiro.

Eu não experimentava isso desde de Dragon Warrior VII no PS1, os primeiros objetivos do game são um tanto quanto fúteis, você só fica sabendo do fim do mundo e sua eventual salvação por você, só depois de muitas e muitas horas de jogo. Isso também acontece com a progressão dos chefes, que é melhor eu não falar pra não dar spoiler.

Outro fator interessante, são as habilidades básicas de exploração e combate, que ao invés dos outros jogos, já estão disponíveis logo no início ou em algumas horas de jogo, em Vesperia, você está em um constante tutorial, sempre há algo novo pra aprender sobre a estrutura do game mesmo com já dezenas de horas de jogo e esses tutorias vem sempre acompanhados de um evento divertido, então nunca fica chato aprender um pouco a mais sobre o game.

Enfim, fiquei um pouco decepcionado pela história não ser tão épica e extremaquanto the Abyss, mas Vesperia é um ótimo game, o melhor J-RPG que eu joguei até agora nessa geração de consoles, sim, bem melhor que Final Fantasy XIII.

E enquanto esperamos por Graces f, o Japão já recebeu outro episódio, Tales of Xillia, lançado semana passada, dia 8. Vamos ver, se Tales of Graces f vender bem, é provável que não esperamos tanto por esse lançamento.

O próximo episódio da série, Tales of Graces, já foi lançado no Japão em 10 de Dezembro de 2009 (porra...) e sim, nunca foi lançado por aqui e nunca será pois a versão director's cut, Tales of Graces f, lançado para o PS3 no ano seguinte, dará as caras no ocidente em 2012! Menos mal... Mas ainda estou puto com você Nintendo of America...

E finalmente está findado essa massiva retrospectiva e análise dessa maravilhosa série. Espero que eu tenha sido informativo o bastante para convencer vocês a experimentarem pelo menos um dos jogos que analisei aqui. Até a próxima!


Varios pesos, varias medidas…

Recentemente tenho pensado, MUITO, na relatividade dos valores e visões atribuídos por diferentes pessoas e no conseqüente conflito que aparece quando confrontamos estas diferentes visões de mundo.

Desenho da professora de ergonomia e segurança do trabalho.

Sabem, quando sua professora de Ergonomia e Segurança do Trabalho faz um desenho meio estranho no quadro e você olha pros lados e seus colegas “copiaram” desta forma:

Você acaba notando que há algo errado com as pessoas e começa a pensar em como diabos esse povo ta na faculdade, quer dizer, isto não é errado e eu não quero em hipótese alguma dizer que sou melhor que alguém, mas, convenhamos, estas pessoas são, no mínimo MUITO estranhas pra desenharem tal pictograma em seus cadernos. E na minha cabeça, ecoa, cada vez mais uma pergunta, muitas vezes repetida dês de os primórdios da comunicação do ser humano……

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