Mais um editando essa bagaça.
Publicado; 13/09/2011 Arquivado em: Quem escreveu isso não escolheu uma maldita categoria.... Deixe um comentário Dos quatro editores do Pudim de Ameixa original, dois estão aqui e um é caótico demais para ser digno de confiança. O quarto elemento é um ser humano desprezível. Chato, abusado, egoísta, escrotamente inteligente e nada humilde. Todos os outros editores do novo Pudim (fora o Barreto) já tentaram, com razão, cometer homicídio contra esse cidadão. E todos eles (fora o Barreto) já proferiram uma variação da frase “eu te odeio, você está sempre certo”. Para quem ainda está se perguntando, Luis Gelati, muito prazer.
Todos aqui temos interesses incomuns em comum, e eu obviamente postarei sobre eles. Entretanto, sendo eu o único representante da área de humanas presente nesse recinto, reservo-me o direito de fazer posts pouco ortodoxos.
Sintam-se a vontade, não reparem a bagunça e sejam bem vindos à seção “The_Myth” do Pudim de Ameixa versão 2.0
Análise, Review, Experiência – Série “Tales of” Parte 3
Publicado; 12/09/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, Nerdice, Nostalgia, RPG, videogame | Tags: Análise, Review, Tales of Graces, Tales of Legendia, Tales of the Abyss, Tales of Vesperia, Tales of Xillia Deixe um comentárioBom, finalmente vamos terminar essa retrospectiva, que já se estendeu bastante. Eu só demorei pra postar essa última parte, porque estava terminando o último da série, Tales of Vesperia no meu XBOX 360 e acabou levando mais tempo que eu imaginei, 80 horas!!! Não que seja muito, mas enfim, logo darei os detalhes.
Mesmo fazendo parte da série principal, Legendia é de longe o episódio mais “diferente” da série, já que praticamente todo o staff de produção dá as caras pela primeira e última vez na franquia. Lançado nos states em 7 de fevereiro de 2006 pelo Project MelFes, com designs de Kazuto Nakazawa e composição de Go Shiina, outro compositor bem famoso da Namco, sendo ele responsável por Ace Combat 3 (PS1), Klonoa 2 (PS2), Tekken 6 (PS3, XBOX 360) e vários outros sucessos da empresa.
Apesar de Tales of Legendia ter nomes de peso da industria japonesa e ser o
sucessor do massivo Tales of Symphonia, tecnicamente, Legendia é bem inferior ao seu antecessor, sendo eles nos gráficos e principalmente no sistema de batalha, que regressou aos primórdios da série, com o simples 2D linear.
Mas isso faz de Legendia a ovelha negra da série? Absolutamente não!!! O episódio perdeu qualidade gráfica e gameplay, mas sacrificou tudo isso em prol da história e na construção das personalidades dos personagens e eu arrisco dizer que esses dois fatores, enredo e psique, são os mais bem trabalhados de toda a série!
Outro fator muito interessante desse episódio são seu diálogos, que ao invés dos modelos 3D atuarem sozinhos, imagens animadas de artwork ajudam na atuação, fazendo com que tenhamos skits em praticamente todos os diálogos.
E a magnífica história do game começa com Senel Coolidge no papel principal, que estranhamente já é um cara habilidoso no começo do game e sua irmã mais nova Shirley, em um pequeno barco a deriva no oceano, quando eles já estão para a perder as esperanças pela falta de comida, os dois avistam uma enorme ilha que se aproxima deles em uma grande velocidade e eles acabam perdendo a consciência. Quando Senel e Shirley voltam a si, salvos na praia da ilha, acabam descobrindo que essa tal ilha na verdade é um gigantesco e colossal, navio chamado Legacy.
Eu não deveria estar contando isso mas fuck, Legendia possui duas quests, similares ao primeiro Zelda. Quando você termina o game, salva o mundo e blá, blá, blá, após os créditos é dada a oportunidade de começar uma nova quest no game, que se resume justamente nos problemas e passados dos personagens. E semelhante a Dragon Warrior, Quest, IV, fuck, após todos esses flashbacks e explicações, no final, todos se unem novamente e a história se liga e se completa, sensacional! Um dos meus favoritos do PS2, só não é melhor que o próximo…
Putz… Por onde eu começo??? Esse game me divide cruelmente como o melhor que eu já joguei, junto com Persona 4.
Tales of the Abyss foi último da série a ser lançado para o PS2, assim como o último de sua geração. A versão americana foi lançada em 10 de outubro de 2006 e dessa vez trazendo o team Symphonia de volta, tornando the Abyss o verdadeiro sucessor de Symphonia.
O lançamento de the Abyss, também marcou outros dois eventos importantes, a parceria da Namco com a Bandai, outra famosa produtora não só de games mais de inúmeros produtos relacionados a mangás e animação japonesa e como também o aniversário de 10 anos da série.
Tudo o que não era tão legal em Symphonia, foi corrigido com maestria, como as atuações dos modelos 3D dos personagens, que agora são bem mais fluidos e mais cinematográficos com vários closes e jogos de câmera.
Os cenários também são bem mais ricos e detalhados. Muitos lugares em Symphonia eram apenas bonitos e tinha um propósito mínimo na progressão do game, mas agora todos os cenários tem uma side-quest, um evento, ou qualquer coisa que aproveite daquele espaço.
Mesmo com gráficos, gameplay, side-quests e vida útil melhorados, o que se destaca nesse episódio novamente é a história e seus personagens.
Logo no início do game você já é abarrotado de informações, então serei breve quanto a história, mesmo tendo que escrever bastante para cobrir o mínimo do enredo inicial.
Você é Luke fon Fabre, o único filho do duque, um importante nobre do reino de Kimlasca-Lanvaldear. Luke é mantido preso em sua mansão durante toda sua vida, por ter sido sequestrado pelo reino rival, Malkuth, quando ainda era uma criança, após algum tempo o jovem Luke é encontrado pela exército real, porém, sem nenhuma memória de sua vida até então.
Voltando ao presente, a mansão dos fon Fabre, recebe a visita do General Van Grants, comandante da guarda responsável pela proteção do clero e também mestre de Luke, cuja única diversão é a luta de espadas.
Van veio trazer a notícia de que a entidade máxima da igreja, o mestre fônico Ion, está desaparecido. Enquanto isso uma misteriosa garota invade a mansão atrás da cabeça do General, Luke a impede, mas uma estranha ressonância ocorre entre os dois quando eles chocam suas armas, teletransportando-os para longe da mansão.
A misteriosa assassina se chama Tear e sente muito pelo acidente com o único filho do duque e promete leva-lo novamente para casa. Lógico que algo dá errado e Tear e Luke acabam por se distanciar ainda mais de Kimlasca e se envolvendo com o Império de Malkuth e o sequestro de Ion.
E assim começa outra história gigantesca com várias intrigas e reviravoltas que
vocês precisam experimentar. Ah sim… O personagem principal, Luke, não se parece com nenhum outro personagem da série ou de qualquer outra coisa com o peso de um papel principal de qualquer história.
Como Luke não possui memórias de sua infância e sempre viveu no bem bom e foi extremamente mimado, o “herói” do game é um baita de um “cuzão”, come e não paga, sempre tem um jeito diferente de “tirar” os outros personagens como, “cala boca!”, não te interessa!”, “você é um fraco!”, ou seja, um personagem principal sem nenhuma experiencia e apreço pela sociedade e a vida real.
Mas o interessante é ver como Luke cresce psicologicamente durante o jogo, atráves de várias experiencias tristes e dolorosas, mas que o ensinam a ser uma pessoa melhor. Não só Luke, mas vários outros personagens possuem uma personalidade forte, mas vão mudando ao desenrolar dos fatos, como o sarcástio Coronel Jade Curtiss, esse cara é FODA!
Enfim, o jogo é épico e ponto final.
E finalmente chegamos ao último jogo da série principal a ser lançado para nós
pobres ocidentais, não tão pobres, porque graças ao mágico poder do capitalismo, Tales of Vesperia foi lançado no “Zeebo” do Japão e é claro que eu estou falando do XBOX 360 em 7 de agosto de 2008.
Mas devemos admitir, que baita jogada de marketing da Micro$oft. Lançar um dos jogos mais aguardados da 7ª geração, para a caixa x, que é esmagadoramente o console menos popular na terra da felicidade.
E é claro que a Namco se viu obrigada a produzir uma versão de Playstation 3, depois de mais de um ano, em 17 de setembro de 2009. Para compensar a espera do lançamento para PS3, a Namco Tales, desenvolveu uma versão director’s cut, com novas quests, armas, skills, golpes e uma nova personagem. Dessa vez as vendas foram muito boas por lá, alcançando a marca de 352 mil cópias em 4 meses!!
Quanto aos aspectos técnicos do game, Tales of Vesperia é muito semelhante a the Abyss, grosseiramente falando, uma versão 2.0 do episódio anterior. Mantendo o mesmo time de produção, que aliás, é a última participação do team Symphonia em um game principal. Os próximos games, serão agora produzidos pelo team Destiny.
O sistema de batalha continua praticamente o mesmo, com apenas algumas adições, mas bem significativas. Uma delas é que agora você possui além de sua arma principal, você terá a disposição uma sub arma. No caso do protagonista, uma espada seria sua arma principal e a sub seria uma luva de combate.
O interessante é que agora, todas as armas e sub armas, tem o seu próprio modelo embainhadas, além de até o design das bainhas das espadas serem bem diferentes uma das outras.
O sistema de roupas extras dos personagens, que está presente desde Symphonia, também evoluiu, agora é possível customizar pequenas partes do
vestuário e acessórios, como equipar óculos escuros, chapéus, etc.
Não posso deixar de falar dos gráficos, que estão fantárdigos!!! Eu não ligo muito pra imagem de um jogo, mas jogar esse game em 1080p foi uma coisa mágica, destaque para um evento onde os personagens conhecem pela primeira vez o mar no alto de uma colina, foi uma imagem de encher os olhos!
A trama se passa no mundo de Terca Lumireis, onde seu povo é extremamente dependente de uma tecnologia de uma civilização antiga, as chamadas “blastias”, pedras mágicas de diferentes tamanhos que provem água, fogo, luz e principalmente, erguem barreiras em tornos das cidades, para proteger os humanos das infinitas hordas de monstros que assolam a terra.
A história começa com o roubo da aque blastia, do bairro pobre da capital Zaphias, resultando em um alagamento eminente no bairro. O protagonista, Yuri Lowell, morador desse bairro, resolve investigar na parte nobre da cidade e acaba encontrando o culpado, mas antes que pudesse captura-lo, Yuri é preso.
Na prisão do castelo, Yuri consegue fugir, graças a outro prisioneiro que
também dá uma pista, sobre o sumiço da aque blastia. Na fuga do castelo, Yuri conhece uma nobre, Estellise, que também está fugindo do castelo para alertar seu amigo, um cavaleiro real, que estão querendo mata-lo, esse cavaleiro acaba por ser também um amigo próximo de Yuri e o rapaz decide ajuda-la a fugir. E os dois partem para o mundo desconhecido além das barreiras, atrás da aque blastia e desse tal cavaleiro.
Eu não experimentava isso desde de Dragon Warrior VII no PS1, os primeiros objetivos do game são um tanto quanto fúteis, você só fica sabendo do fim do mundo e sua eventual salvação por você, só depois de muitas e muitas horas de jogo. Isso também acontece com a progressão dos chefes, que é melhor eu não falar pra não dar spoiler.
Outro fator interessante, são as habilidades básicas de exploração e combate, que ao invés dos outros jogos, já estão disponíveis logo no início ou em algumas horas de jogo, em Vesperia, você está em um constante tutorial, sempre há algo novo pra aprender sobre a estrutura do game mesmo com já dezenas de horas de jogo e esses tutorias vem sempre acompanhados de um evento divertido, então nunca fica chato aprender um pouco a mais sobre o game.
Enfim, fiquei um pouco decepcionado pela história não ser tão épica e extremaquanto the Abyss, mas Vesperia é um ótimo game, o melhor J-RPG que eu joguei até agora nessa geração de consoles, sim, bem melhor que Final Fantasy XIII.
E finalmente está findado essa massiva retrospectiva e análise dessa maravilhosa série. Espero que eu tenha sido informativo o bastante para convencer vocês a experimentarem pelo menos um dos jogos que analisei aqui. Até a próxima!
Varios pesos, varias medidas…
Publicado; 08/09/2011 Arquivado em: (in)Utilidades, Nerdice, WTF? | Tags: Criativo, Nada, pensamentos, Review, WTF Deixe um comentárioRecentemente tenho pensado, MUITO, na relatividade dos valores e visões atribuídos por diferentes pessoas e no conseqüente conflito que aparece quando confrontamos estas diferentes visões de mundo.
Sabem, quando sua professora de Ergonomia e Segurança do Trabalho faz um desenho meio estranho no quadro e você olha pros lados e seus colegas “copiaram” desta forma:
Você acaba notando que há algo errado com as pessoas e começa a pensar em como diabos esse povo ta na faculdade, quer dizer, isto não é errado e eu não quero em hipótese alguma dizer que sou melhor que alguém, mas, convenhamos, estas pessoas são, no mínimo MUITO estranhas pra desenharem tal pictograma em seus cadernos. E na minha cabeça, ecoa, cada vez mais uma pergunta, muitas vezes repetida dês de os primórdios da comunicação do ser humano……
?